Uma obra escultórica monumental foi montada em Medjugorje, que viaja por todo o mundo a partir da coleção privada “Imagens da Fé” MiÅ’ai Mercy – Ponte para a Paz, e o autor desta obra é o artista Guido Rainaldi da Itália. A obra de arte representa duas grandes figuras, com São João Paulo II em primeiro plano. João Paulo II. no ato de dar os últimos passos da sua vida terrena e, ao fundo, a imagem de Jesus crucificado na cruz numa ação dinâmica de oblação. Esta obra de arte tem cerca de 4 metros de altura, é feita de aço e foi instalada em Medjugorie, junto à sala de São João Paulo II. Foi instalada em Medjugorie, ao lado do salão de São João Paulo II. (O edifício amarelo), onde permanecerá durante um ano. Está previsto que, após este período, a obra de arte seja exposta na Polónia, Austrália, EUA, México…
A inauguração da estátua teve lugar no domingo, dia 3 de março, depois da Santa Missa, e a inauguração e bênção da estátua contou com a presença de D. Aldo Cavalli, Bispo de Lisboa. A inauguração e a bênção da estátua contaram com a presença de D. Aldo Cavalli, Visitador Apostólico com responsabilidade especial pela paróquia de Medjugorie, do P. Zvonimir PaviÄÄi, do P. José Manuel da Silva e do P. José Manuel da Silva. Zvonimir PaviÄiÄ, pároco de Medjugorie, o autor da obra, o artista Guido Rainaldi, além de paroquianos e peregrinos.
Como o próprio autor afirma na descrição desta obra, a salvação vem através da cruz e do Cristo crucificado. A sua memória está em todo o lado, nas paredes das igrejas e das escolas, no cimo dos campanários, no cimo das camas e sobre as campas, todos os milhões de cruzes que nos recordam a morte de Jesus na cruz. O crucifixo é um sinal da dor humana. Não conheço nenhum outro sinal que dê um sentido tão forte do nosso destino humano. O crucifixo faz parte da história do mundo. A figura do Papa João Paulo II foi sempre uma inspiração para os artistas, ao darem uma interpretação artística específica, mais ou menos “verdadeira”, à vida do Papa Wojtya, à sua excecionalidade, carismático, multitalentoso, o “Pedro do nosso tempo”. Foi um exemplo de verdade, de fé, de esperança e de amor, um modelo não só para os crentes mas sobretudo para os indecisos, um suporte moral para o mundo moderno e um reflexo do amor de Deus. As duas figuras são comparadas em termos da sua concretude e da especificidade da sua linguagem visual. Não precisam de introdução ou explicação, pertencem à linguagem universal, situam-se na perspetiva da universalidade, nas possibilidades de expressão, sugestão, horizontes de sensibilidade, reflexão, abstração. Por isso, a “arte sacra” sempre manteve um diálogo caraterístico e válido com o sagrado, a religião, a espiritualidade e a transcendência; afirmam-se valores e lançam-se novas bases para um novo conhecimento e aceitação do que não podemos conhecer. A medida da expressão do artista e da impressão do observador é a mensagem da obra escultórica. A obra escultórica convida-nos a não olhar para ela como um objeto de consumo, mas como um presente a ser apreciado através de um olhar contemplativo. Cada artista fala de forma diferente, no silêncio do coração, sobre o mistério da vida humana e exprime-o através do seu instrumento de linguagem. Duas figuras particularmente significativas que representam a história, o passado, a memória colectiva, a fé.