Medjugorje e a Igreja
Santo Padre pede condições políticas, sociais e econômicas aceitáveis na Bósnia e Herzegovina
Em 30 de novembro de 2002, ao receber o Sr. Ivan Misic, o novo embaixador da Bósnia-Herzegovina no Vaticano, João Paulo II pediu reconciliação e perdão para que a paz pudesse se estabelecer nesse país.
“É verdade que o que aconteceu no passado não pode ser apagado da memória, mas pode-se e deve-se libertar os corações do rancor e da vingança”, disse o Santo Padre. “A memória dos erros e das injustiças deve permanecer como um aviso severo para não repetir um ou outro, de modo que novas tragédias, talvez ainda maiores, possam ser evitadas”, explicou.
O Santo Padre disse que, “embora a guerra tenha terminado há quase sete anos, ainda não se veem soluções concretas para o drama de numerosos refugiados e exilados que desejam voltar para suas casas. Esses povos veem como lhes é negado o direito de viver pacificamente em sua terra natal”, disse. Eles pedem garantias para sua própria segurança “bem como a criação de condições políticas, sociais e econômicas aceitáveis ” , enfatizou o Papa. Além disso, João Paulo II destacou que essas pessoas têm direito à “restituição de suas propriedades, das quais foram privadas com violência durante a guerra”.